Por isso, ao longo de 24 anos, estive na elaboração de candidaturas de ofertas educativas que diziam ser impossíveis de se realizarem, trabalhei com grupos de professores extraordinários que ajudaram a trazer esperança a alunos e famílias onde o insucesso era uma realidade e habituei-me a focar-me nas soluções e não nos problemas.

Enfrentei vários “NÃO AUTORIZO” por parte dos meus superiores quando outras instituições me convidavam a ir trabalhar com elas em projetos aliciantes e inovadores.

Tive o privilégio de participar e investir na carreira dos psicólogos escolares quando me juntei à Ordem dos Psicólogos Portugueses, quer em grupos de trabalho, quer na criação do Colégio das especialidades da Psicologia da Educação.

Fascinei-me na ajuda a adultos que a dado momento da sua carreira decidiram que “a vida tem de ser mais do que isto” e quiseram descobrir o seu propósito de vida, aumentar a sua escolaridade e serem felizes.

E decidi, quase aos 50 anos, ir viver para a Alemanha, acompanhando o meu marido no seu trabalho e passar a minha intervenção de psicóloga coach do presencial para o online.

Hoje, já de volta a Portugal, decidi deixar a função pública e dar continuidade a este trabalho de ajuda a jovens e adultos nas suas escolhas de cursos e opções profissionais.

Sei que “a melhor forma de predizer o futuro, é construi-lo” (P. Drucker) e por isso, ajudar as pessoas nas suas escolhas e decisões é a minha prioridade.

E tu, qual é a tua prioridade, neste momento?