Prioridades e valores.
Que relação poderá existir entre estes 2 conceitos?
De que forma eu posso perceber se estou no caminho certo?
Muitos de nós temos os recursos, as capacidades, as oportunidades e os meios de fazer acontecer aquilo que sempre considerámos que queríamos, mas depois, quando temos de decidir, vacilamos.
Muitas vezes, não conseguimos verbalizar o que se está a passar, mas não sentimos paz interior, nem tranquilidade.
Várias poderão ser as “razões” para tal desconforto, mas um dos aspetos cruciais é sem dúvida perceber até que ponto é que aquilo que agora estamos a decidir está de acordo ou não com os nossos valores.
Será que aquilo que realmente damos prioridade é aquilo que verdadeiramente damos importância?
Será que os nossos valores se mantêm imutáveis ao longo da nossa vida ?
Será que os nossos valores também seguem alguma hierarquia?
E qual é a hierarquia certa?
A que nos foi passada pelos nossos pais e/ ou pessoas mais significativas?
Somos todos diferentes e consoante a fase da vida onde nos encontramos também desempenhamos papéis muito diferentes. Ora, damos prioridade ao papel de filho, de estudante, ora damos prioridade ao papel de amigo, desportivo, profissional.
Por isso, assumir que os nossos valores e prioridades não mudam ao longo da nossa vida, não faz sentido.
Eles mudam sim e é importante estarmos atentos aos mesmos, assim como às nossas emoções.
Perceber porque nos sentimos culpados ao termos aceite um cargo, para o qual sempre sonhámos e para o qual tanto trabalhámos, é relevante.
Perceber por estamos tristes com uma nova proposta de trabalho que todos os que nos rodeiam ficaram eufóricos e alegres, também.
As nossas emoções são por vezes o nosso alerta e a bússola necessária para pararmos e reflectirmos sobre as nossas decisões.
Será que as escutamos ou as ignoramos?
Como em tudo na vida, a escolha é nossa, os resultados também!
Tu és único por alguma razão.
D.M.
