Quem é o teu grupo de suporte?

Será que o seu grupo de amigos é o seu grupo de suporte?
Será que eles o estão a ajudar a conquistar aquilo que você mais deseja?
Será que eles sabem quais são os seus objetivos?

E por que é que este assunto é revelante no seu processo de mudança e de conquista?

Já reparou quantas vezes você é interrompido pelos seus pensamentos e confrontado com as seguintes questões: “E o que é que ela vai dizer?”, “E o que é que ele vai pensar?” e “Como é que depois eu lhes vou explicar?”.
E qual é o impacto que isso tem criado em si e na sua vida?

Pára com o que estava a pensar fazer? Avança com confiança? Volta a perguntar mais uma vez a opinião deles? O que faz?

Estas são algumas das questões com que trabalho com os meus clientes nos Programas de Coaching Psicológico. O ambiente externo, o grupo de pares, pode ter um efeito poderoso no nosso desenvolvimento e nas nossas tomadas de decisão. Às vezes, a “realidade” que estamos a considerar é apenas baseada em suposições da nossa cabeça, uma vez que os outros nem sempre se preocupam assim tanto connosco, nem “perdem” assim tanto tempo a pensar em nós e nas nossas questões, como nós pensamos.
Ser consciente disso é relevante, para conseguirmos assumir o que verdadeiramente queremos e nos sentirmos livres para tomar as nossas decisões.

Mas, se o que importa é o que eu quero e penso, então para que serve o grupo de suporte num processo de mudança?

Todos nós, como seres humanos, necessitamos de nos relacionar com os outros e muitos de nós já temos um grupo de pessoas que nos acompanham há muitos anos, e face às quais temos um carinho especial.
Eram o nosso grupo de pertença. Eram as pessoas que tinhamos escolhido para viver e partilhar as nossas experiências, quer elas fossem boas ou más. Eram elas que estavam sempre lá, sempre que necessitavamos. 

Contudo, quando muitas vezes, estamos num processo de crescimento pessoal e de formação começamos a sentir algum desconforto nestes relacionamentos. Parece que aquilo que agora falamos, não é perceptível por elas ou nem mesmo valorizado. O mesmo se passando em sentido oposto. Algumas das brincadeiras, dos comentários e das atividades que outrora fazíamos juntos, agora já não fazem muito sentido.
Não é uma questão de superioridade da nossa parte ou de presunção, mas de identidade. Queremos investir noutros aspetos, queremos falar sobre outros assuntos, desejamos conquistar outros objetivos, que anteriormente os víamos como inalcançáveis ou até mesmo como não merecimento da nossa parte.
E face a esta incongruência, o que fazer?

Porque se nos afastarmos, também sentimos que estamos a perder, mas se ficarmos, sentimos que estamos a sufocar e muitas vezes, a “morrer”.

A tomada de decisão pode não ser fácil, mas é importante e decisiva para os resultados que pretendemos.
Contudo, não é necessário que seja drástica e muito menos que não tenha presente os nossos valores e prioridades.

Por isso, se as pessoas que o acompanharam são realmente relevantes para si, que tal também investir nelas e levá-las a crescer e a desenvolverem-se? 

Já partilhou o que anda a descobrir? Que novas informações e competências adquiriu? Que mais valias isso lhe traz à sua vida e de que forma isso poderá contribuir também para o bem estar delas?

A partilha de ideias e experiências é relevante, mas as vivências e as experiências podem ter um impacto ainda maior. Por isso, o que pode fazer hoje para que elas possam experimentar um pouco dessa nova visão que você está a ter para a sua vida?

Muitas vezes, as pessoas mais próximas são mesmo os nossos companheiros – esposa, marido, namorado, namorada, companheiro, companheira – as quais foram determinantes para que nós pudessemos ter tido tempo de fazer aquela formação, aquele curso, aquele retiro, aquela experiência. Mas, depois o que fizemos nós por elas? 

Há quem faça “à vez”. Ora agora faço eu, ora agora fazes tu. Outros, por norma, partilham e contribuem para o enriquecimento do outro à medida que se vão desenvolvendo. Outros necessitam que lhes dêm espaço, para pensar e refletir. E está tudo bem.

Somos todos diferentes. Temos ritmos de aprendizagem diferentes. Interesses diferentes.
Afinal, somos únicos por alguma razão.

Todavia, quando estamos juntos com o nosso verdadeiro grupo de suporte vamos mais longe, mesmo que por algum momento consideremos que isso nos vai atrasar e levar mais tempo!

Por isso, aqui lhe lanço a questão: qual é o seu grupo de suporte e o que vai fazer também por eles?

D.M.

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Por que é tão importante ter um grupo de suporte? Assiste ao vídeo