Esta é uma série pensada em ti, que és estudante, e que queres ir mais além do que aquilo que é habitual.
Quer sejas aluno/a do 9ºano, ensino secundário ou universitário, as dicas são para ti.
O que andas a sentir neste momento?
Quais são as emoções que estás a experimentar’
Até que ponto elas te estão a ajudar a alcançares o que mais desejas ou não?
De que forma tu podes ter controlo naquilo que sentes?
Estas são algumas questões que nem sempre pensamos, mas que te podem ajudar a ganhar autocontrolo e com isso concretizares os teus objetivos mais rapidamente.
Quantas vezes, dás por ti focado/a em determinada tarefa ou objetivo e de repente intromete-se uma emoção que te deixa triste, desanimado/a, frustrado/a? E a vontade que tinhas em completar determinada ação, foi-se?
Por muito que nos digam que não devemos viver em função das nossas emoções, o que é verdade é que muitas das nossas decisões relacionam-se com as nossas emoções.
Namoramos por amor, desistimos de algo por frustração ou desânimo, compramos por entusiasmo, estudamos por reconhecimento…. e muito mais.
Por isso, não prestar atenção às nossas emoções é não querer ter o controlo daquilo que realmente está na nossa mão em fazê-lo.
As únicas coisas que realmente temos controlo e que dependem apenas de nós são aquilo que pensamos, sentimos e fazemos.
Mas no caso das emoções teremos de ter presente que elas surgem, muitas vezes, de forma inconsciente. Nem sempre conseguimos no momento em que elas surgem, perceber qual a sua origem.
Estando elas relacionadas com o nosso sistema nervoso, sabemos que elas surgem de algum estímulo que é rececionado e que foi interpretado de determinada maneira, resultando naquela emoção.
Às vezes basta um cheiro, um som, uma palavra, um toque, um paladar e logo mais a emoção aparece.
Agora, quando sentimos a emoção não temos de ficar reféns dela. Podemos tomar nota da sua presença e decidir o que queremos fazer a seguir.
Por vezes, conseguimos ir ao ponto de origem da emoção, verificar até que ponto que a interpretação que demos naquele momento faz sentido ou não no presente e podemos dar um novo significado, que de certo ficará ligado a uma nova emoção, muito mais produtiva e positiva para nós neste momento.
Outras vezes, esta viagem ao ponto de origem nem sempre é acessível no imediato e está tudo bem. Isso, não quer dizer que não podemos escolher o que queremos sentir a seguir.
Quanto mais habituados estivermos a antecipar os sentimentos que queremos sentir nos determinados momentos do nosso dia-a-dia, maior será a probabilidade de não sermos apanhados de surpresa por determinadas emoções.
Se a emoção pode ser considerada como uma reação imediata do nosso organismo, o sentimento pode ser encarado como a interpretação que podemos dar a essa situação, e dessa forma aumentar o nosso autocontrolo na nossa vida.
Nem sempre é fácil e nem sempre se consegue aprender a fazer esta tarefa sozinha. Mas é possível!
Lembra-te, és único/a por alguma razão e és preciso/a demais para ficares preso/a a emoções que não desejas.
Partilha comigo o que te está a incomodar e quais são os teus grandes desafios.
D.M
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