Como queres ser lembrado/a?

Na vida corrida do dia-a-dia raramente paramos para pensar o que estamos aqui a fazer e de que forma a pessoa que queremos ser é o que estamos realmente a manifestar aos outros e a nós mesmos.

Muitas vezes, somente quando somos confrontados com a morte de alguém é que nos voltamos a questionar e a reafirmar, para nós próprios, que a vida é curta de mais para tantos desencontros e “prisões” onde nos encontramos.

Voltamos a fazer promessas de que nos vamos cuidar melhor, que vamos ter mais presente os nossos valores de vida e as nossas prioridades.

Consoante as nossas crenças, a morte de um ente querido é vivida e expressa de forma diferente. Mas, durante a cerimónia de despedida do corpo físico, muitas são as conversas à volta da pessoa falecida.

Recordam-se os momentos mais marcantes, mais engraçados, mais misteriosos, mais desafiadores… por vezes, acabam-se por revelar segredos e confissões. Consolam-se amigos e familiares.

Por isso, que significado atribuir quando numa destas cerimónias fúnebres, ninguém aparecer, ninguém contar uma história, ninguém chorar ou rir, ninguém tiver nada para dizer?

Esta foi uma situação que presenciei há muito pouco tempo e não consegui ficar indiferente.

E mais uma vez reflectir sobre a pessoa que sou me fez sentido.

Como quero ser lembrada pelas pessoas que me são queridas?

Que legado, valor e herança quero deixar aos meus filhos, aos meus amigos, aos meus clientes e às pessoas com quem cruzo na rua?

Como posso contribuir para o bem estar daqueles que me rodeiam e para o meu próprio desenvolvimento pessoal?

De que forma estou próxima ou não da pessoa que eu tanto quero ser?

O que preciso de mudar ou alterar para me aproximar dessa pessoa?

Estas são algumas perguntas que me faço diariamente e o/a convido a fazer também para que possa viver em pleno o seu propósito de vida.

Não temos que esperar pela nossa morte para sabermos o que queremos “ouvir” na nossa despedida. Podemos hoje mesmo fazer o nosso discurso fúnebre.
Escrever o que queremos que os nossos filhos, amigos, companheiros, colegas, digam acerca de nós.

Qual a importância deste exercício? Ter maior consciência daquilo que verdadeiramente queremos de nós, da nossa vida e do contributo que queremos dar aos outros e ao mundo.

Ao concluirmos o nosso discurso é importante termos a coragem de reler e avaliar até que ponto estamos perto ou longe da pessoa que acabámos de descrever.

E se ainda estivermos muito longe, não há problema. Hoje, é sempre um bom dia para começar a realizar mudanças.

Por isso, o que decides agora fazer em direção aos teus objetivos?

Lembra-te, tu és único/a por alguma razão!

D.M.


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Qual é o legado que queres deixar aos que te são queridos? Assiste ao vídeo