Quando fazer o que gosto não é a resposta

Do que andas à procura?

Fazer o que gostas ou Gostares do que fazes?

Qual a diferença entre estes 2 conceitos?

Num dos artigos publicados pelo Ricardo Vargas em 2018, sobre este tema, ele alerta-nos para reflectirmos sobre os nossos comportamentos e atitudes face à nossa carreira.

Nós somos as pessoas mais importantes da nossa gestão de carreira e aquilo que decidirmos fazer com isso, faz toda a diferença nos resultados que iremos obter.

Se consideras que só serás feliz se fizeres ou conquistares determinado cargo ou posição, que a vida será totalmente diferente nessa altura porque nunca terás contratempos, problemas e dificuldades ou que o teu propósito de vida se concretiza apenas de uma maneira, talvez estejas à procura de FAZER O QUE GOSTAS.

Se consideras que em todas as situações que a vida te proporciona tu podes fazer a diferença procurando encontrar um sentido, um significado para te sentires mais feliz e mais preenchido, que o teu propósito de vida se pode concretizar de várias maneiras, dependo das tuas experiências, dos teus conhecimentos, do teu autoconhecimento, da tua disponibilidade para investires mais ou menos nessa situação, então talvez estejas mais à procura de GOSTARES DO QUE FAZES.

Como em tudo na vida a opção de escolha é sempre tua.

Ficares numa posição mais passiva, mais contemplativa e de “vítima”, atribuindo a factores externos a não conquista por esse cargo, posição ou função que tanto ambicionas pode contribuir, em muito, para que não vejas as oportunidades que estão ao teu redor e impedir-te de experimentares situações novas e desafiadoras que te poderão ajudar a te conheceres melhor.

Ser proativo e aprender a gostar do que se faz não é ficar acomodado e desistir do que sonhamos. Antes pelo contrário. É acreditar que somos mais importantes que as circunstâncias e que temos muitos mais recursos e potencialidades para descobrir e experimentar. É ser gestor e responsável pela nossa carreira da vida.

Sim, não controlamos tudo à nossa volta. Mas podemos controlar o que pensamos, fazemos e escolhemos.

O que ganhas em permanecer triste por não seres aquilo que um dia achaste que era o melhor para ti?
O que te leva a considerar que isso é o melhor para ti?
Durante quanto tempo mais estás disposto/a a ficar aí “preso” a essas circunstâncias?

O que precisas para voltar a acreditar em ti?
O que precisas para te conheceres verdadeiramente e voltares a sonhar?

Atreve-te a fazer diferente!

Tu és único/a por alguma razão. Descobre qual é!

Se quiseres, partilha comigo as tuas dúvidas e dificuldades.

D.M.

 

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Vargas, Ricardo (2018) “Fazer o que se gosta ou gostar do que se faz”. In  Consulting House, novembro

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